"Há três métodos para ganhar sabedoria: primeiro, por reflexão, que é o mais nobre; segundo, por imitação, que é o mais fácil; e terceiro, por experiência, que é o mais amargo." Confúcio

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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Nosso subconsciente é como o solo fértil que recebe sementes e as faz crescer.

Indiferente a espécie de semente lançada, cumpre sua missão garantindo respeito às leis da natureza, aos desígnios do Universo. Pensar de outra forma, não aceitar tal verdade, seria comprometer toda a harmonia que rege nossa existência.
Quem é o semeador? Quem lança as sementes?
Nossa mente consciente, constantemente, envia sementes ao solo fértil. Os pensamentos são sementes!
Considerando que todas as sementes são criadas por nossos pensamentos, seja numa construção direta ou indireta (conseqüência das sugestões a que estamos submetidos), jamais duvide de que elas vão germinar!

Nosso subconsciente, servo fiel, não questiona a origem e, muito menos, as qualidades das sementes lançadas.

Cada um de nós deve ficar atento as suas sementes. Como o lavrador diligente, que deposita na terra a sua esperança, que confia no Poder da Criação e que do resultado retira a subsistência de sua família, devemos zelar para que as sementes lançadas tenham qualidade.

A qualidade de nossas sementes está diretamente relacionada aos nossos valores, virtudes, verdades, dogmas, enfim, à percepção que detemos da realidade que nos cerca.

Nossa percepção está relacionada aos sentidos físicos (são poucos os que recorrem também ao “sexto sentido”), consequentemente, necessário se faz o desenvolvimento dos mesmos e da percepção através do estudo e da prática. O aperfeiçoamento individual é condição natural de nossa elevação e evolução.

Nossa preocupação central, fruto da qualidade de semeador, é policiar o tipo de sementes que vamos cultivar. Filtrar os pensamentos, este é o verdadeiro segredo!

Devemos arrancar as “ervas daninhas” de nosso jardim e os espinhos do canteiro.

Devemos treinar nossa percepção para, no segundo que antecede o mergulho da semente sem qualidade no solo, impedir o plantio!

Como?
Várias técnicas podem ser utilizadas. Mas, antes, responda:
Antes de dormir você agradece o jardim que possui e procura “limpar” o solo do mesmo?
Consegue perceber a qualidade das sementes que você tem plantado?
Consegue evitar que as sementes lançadas “por sobre o muro do seu jardim”, “nocivas e tóxicas”, cresçam no solo fértil ali existente?
Respondeu afirmativamente, parabéns você é um excelente jardineiro!
Houve dúvida no momento da resposta? Lembre-se que você é o jardineiro e que as ferramentas foram disponibilizadas pela Fonte Criadora! De forma latente estão presentes e esperando que você diga: eu posso, eu quero e eu vou!
Eu fui negligente com o plantio por diversas vezes; permiti que as sementes lançadas “por sobre o muro” comprometessem o meu jardim e dificilmente limpava e adubava o solo. Hoje, após rever alguns conceitos, falsos paradigmas, posso afirmar que tenho utilizado técnicas que me permitem ver a “realidade” de outra forma, isto é, compreender a sua total relatividade.
O que pretendo com esse primeiro artigo é lançar mais uma “semente” por sobre o “muro”, pode ser que ela floresça ou não. Depende da sua permissão!

Luz, Vida e Amor para o seu jardim!

Fonte: http://www.razaoaurea.com.br/outrosassuntos/index.php?section=content&w=558

MUDE DE VASO!!!

Faz algum tempo (oito anos), o pai de minha esposa – José Antônio – nos presenteou com uma Árvore da Felicidade.

O pequeno ramo foi recebido com muito carinho por nós... Havia sido retirado de outra árvore que, segundo minha esposa, estava na família dela “há bilhões de anos”!

Todos nós acompanhamos o carinho e o cuidado do “Zé Antônio” – hoje semeando árvores da felicidade lá no céu – ao preparar a nossa muda... A esperança depositada num pequeno ramo – seco! Que, segundo ele, vingaria e cresceria.

Como professor e bom filósofo afirmava: é questão de tempo!

Acredito que o Zé sabia, olhando para aquele “galho seco fincado no caso”, de toda a potencialidade que se encerra no núcleo de um ser vivente - na semente. Era um sábio!

Os anos passaram e, realmente, o ramo virou uma Árvore da Felicidade. E o melhor: parte da família, a nossa primeira filha, a irmã mais velha do Iuri.

Recentemente peguei a nossa Árvore da Felicidade e mudei para um vaso maior.

Constatei que, logo após a mudança de ambiente, seus galhos secaram e suas ramificações murcharam. Imagine só o meu desespero... Achei que matara nossa filha, fruto de gerações... Filha de outra Árvore da Felicidade que de forma imponente permanece na sala de minha sogra - Aquela que está na família há “bilhões de anos” – a árvore!

Podei, tratei, confortei e o milagre vem se fazendo... Novos ramos, outras ramificações. Um verde novo por caminhos nunca antes percorridos!

Fazendo uma reflexão, enquanto observava o milagre da vida acontecendo naquele novo vaso, pude constatar que era mais uma lição da Mãe Natureza.

A força e a perseverança em viver e vencer daquela árvore – que um dia fora um “galho seco” – era mais do que uma inspiração... Era algo divino!

Quantas vezes somos impedidos de crescer pelo conforto de nossos vasos?

Sem perceber, não nos damos contas de que aos poucos nossas raízes vão ficando sufocadas e nossos galhos pesados... De que já não possuímos mais o brilho verde que noticia a vida. Ficamos pesados, opacos e limitados por nossas próprias raízes!

Esperamos, no conforto da situação, a nossa própria degeneração.

O certo seria:

Ø Buscarmos um novo vaso... Maior, com espaço para alargarmos as nossas raízes.

Ø Quebrarmos as paredes que nos cercam com a força de nossa perseverança e alegria de viver. Romper nossas limitações, ainda que comprometendo o falso conforto que nos serve de paradigma.

Ø Não reclamar tanto quando, frente as nossas omissões, a vida nos transmuta.

Hoje gosto de sentar e olhar para a “minha filha mais velha”... que lição! A vida lhe impôs um novo vaso e ela buscou forças para se regenerar. Vive para crescer e cresce para viver! Um novo verde alarga os seus caminhos... Suas raízes buscam novos horizontes e crescem em paz.

Procure um vaso novo e deixe suas raízes crescerem em paz; saia do pseudo-conforto que te cerca e volte a brilhar.

Só depende de você “se replantar”!


Fonte: www.razaoaurea.com.br
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